A designação “ensino a distância” aplica-se (em termos de uma definição rápida) ao conjunto de métodos, técnicas e recursos, postos à disposição de populações estudantis dotadas de um mínimo de maturidade e de motivação suficiente, para que, em regime de auto-aprendizagem, possam adquirir conhecimentos ou qualificações a qualquer nível.
Baseia-se tudo isto na idéia comprovada de que qualquer adulto, a quem não faltem os conhecimentos de base necessários à aquisição de conhecimentos mais avançados, pode aprender por si próprio, sem se postular a existência de uma relação direta professor/aluno, desde que lhe seja fornecido a totalidade dos elementos didáticos associados à lecionarão de uma dada disciplina: textos de base e complementares, indicações bibliográficas, exercícios e trabalhos de aplicação, várias formas de clarificação ou ilustração da matéria e, finalmente, elementos para avaliações parciais e finais.
Em termos de evolução histórica, o ensino a distância teve como antecessor o designado ensino por correspondências, baseado exatamente nos mesmos princípios mas que, por carecer de um sólido suporte metodológico e por limitar os materiais didáticos àqueles que podiam assumir forma escrita, não era correntemente aplicado a níveis superiores de qualificação.